segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Dziwogóra ( Groβ Dewsberg) e Rabino(Groß Rambin )


A família Blank morou e viveu em Groβ Rambin (alemão) ou Rabino (polonês) antes de imigrar para o Brasil.

"A antiga vila agrícola Groß Rambin com a empresa Grünhof, uma vez chamada Welchen ou Woldchen, e Wolzin está localizada em Muglitz, próximo à linha ferroviária a meio caminho de Belgard para Schivelbein.   
O distrito Rambin Groß pertence ao Messtischblatt No. 2161. O nome do local Rambin baseia-se nas palavras »ramb« ou »rab«, que significa desmatamento, corte de madeira, exploração de madeira ou beira de um desmatamento. A partir do nome, podemos concluir que anteriormente existiam grandes florestas nas proximidades. As terras ​​foram cultivadas de acordo com o método moderno de economia de campo. 
 Para fertilizar a terra arável, foram utilizados os minerais existentes cal e marga. O Hochwald consistia em pinheiros, abetos, bétulas, faias e carvalhos. Os bons rendimentos na pecuária incentivaram a criação de bovinos e ovinos Oldenburg da linhagem Negretti. Uma das atrações era a captura de trutas de salmão no Muglitz. "
Maiores informações em http://www.belgard.org/Ortsgesch/Gross_Rambin.htmou  sobre Battin:  http://www.belgard.org/Ortsgesch/Battin.htm 


Familias Laffin e Viebrantz

A vila Groß Rambin pertencia  a Pomerânia, que posteriormente passou a fazer parte da Polônia.

Dziwogóra (Groβ Dewsberg) e Rabino( Groβ Rambin)

Como curiosidade,os meus trisavós, familia Laffin e Viebrantz, moravam na Pomerânia e bem perto uns dos outros. A distância da vila Dziwogóra ( 
Groβ Dewsberg) onde moravam os Lafin e os  Viebrantz (trisavós paternos) é de 15 minutos de carro da vila Rabino, onde viveram os Blank e Ott (trisavós maternos). 

As duas vilas pertenciam a Pomerânia na Prússia e hoje integram a Polônia, portanto estes 4 ramos da família são de Pomeranos

Fonte: http://www.belgard.org/Ortsgesch/Gross_Rambin.htm

 Mapa





sábado, 20 de julho de 2019

Rua São Paulo

Rua São Paulo, 1710 - Blumenau
Casa do João Luiz Lafin e Dona Herta Lafin

Encontrei esta foto da casa dos meus pais no Grupo Antigamente Blumenau do Facebook. A foto provavelmente é da década de 80, pois o terreno ao lado não tem edificações. Era uma casa muito simples e antiga, deveria fazer parte das casas do patrimônio histórico, de tão antiga. Ela não foi construída pelos meus pais. Foi conservada e mantida no mesmo estilo da época de sua aquisição.  
A casa provavelmente já tem uns 100 anos ou mais. 
A foto foi tirada da janela da casa do vizinho, a família Reuter. 
Hoje em dia, no terreno vazio há um prédio de 4 andares e a casa do outro lado,  Bar do Sr Mário, já foi demolida, bem como a casa da família Reuter onde é um estacionamento.

A janela da casa azul que aparece na foto era do escritório de meu pai , João  Luiz Lafin. O escritório era seu local preferido, gostava de de ler, de tocar violão, falar com os filhos, datilografar, programar e agendar pagamentos  e telefonar. Enfim, ele passava, depois de aposentado, algumas horas do dia neste local.

Todo final do mês, quando já tinha uns 65anos ou mais, ele ficava  horas organizando as contas e programando quando iria ao banco para fazer os pagamentos. Não existia o pagamento on line.

Mais tarde, ele abriu mão do escritório e cedeu o espaço para o filho mais velho instalar uma loja de venda de itens de informática. O casal permitiu a reforma da casa para dar espaço para o filho mais velho, esposa e filho. Tanto o meu pai, João e Herta, minha mãe, abriam mão do pouco conforto que tinham para os filhos. Uma pessoa empática e quieta.
 

A árvore em frente da casa azul é uma ixoria vermelha e a muda veio  da nossa casa da rua Almirante Tamandaré, 1300. A primeira mudinha da planta foi dada pelo meu avô, Johann Lafin, para minha mãe, Herta Lafin. Ela cuidava com muito carinho da planta pois foi presenteada pelo sogro e  era difícil de encontrar na  época que ela ganhou a muda, por volta de 1960.

Foto atual da Rua São Paulo 1710, em 2021 do google: Terreno Rua São Paulo,1710





quinta-feira, 23 de maio de 2019

Familia Schwab e a imigração



No ano de 1914, faleceu Richard Robert Schwab, morador de Gunzen, afinador de gaitas e deixou filhos e esposa.  
A filha, Ella, casou-se, em 1917, na Pomerania, com Emil Burow e em seguida veio para o Brasil.
Em 1922, o filho, Robert Max Schwab,veio para o Brasil.
 Em 1923, Idalina Schwab, a viúva,  planejou mudar para o Brasil para começar uma nova vida, na companhia de seus filhos menores, Martin, Wanda e Gertrud. O filho mais velho Richard Schwab, de 24 anos, ficou morando na Alemanha.

1) Robert Max Schwab

O filho,  Robert Max, de 23 anos, veio para o Brasil para preparar a vinda da mãe e dos irmãos menores.
Encontrei o nome de Robert Max  na relação de passageiros do vapor D. Rugia, procedente de Hamburgo. Em 22 de maio de 1922, ele  desembarcou no Porto do Rio de Janeiro.  A relação complea pode ser encontrada no registro no arquivo nacional. 
O filho, Roberto Max Schwab, era conhecido entre os familiares, como Max.

Os registros de embarque de Max mostram que ele morava em Jessnitz em Sachsen-Anhalt, enquanto que em outros documentos consta que morava em Altona e outros em Untersachsenberg.

vapor D. Rugia



2) Idalina Schwab nascida Meinel  

Idalina nascida Meinel, era afinadora de instrumentos musicais, tais como gaita de boca e veio para dar inicio  a fábrica de gaitas Hering de Blumenau. (Nota: Meinel é uma marca alemã que existe até hoje de gaitas de boca e outros instrumentos musicais.)

Em 1923, Idalina embarcou no vapor Bilbao, procedente de Hamburgo com os filhos:
- Martin Schwab (meu avô materno), com 16 anos;
- Wanda Schwab, com 15 anos;
- Gertrud Schwab, com 13 anos.

Maiores detalhes no Family Search

Martin Schwab
ARRIVAL PLACE:Rio de Janeiro; Santos; Paranagua; Sao Francisco do Sul; Rio Grande do Sul
HOUSEHOLD MEMBERS:
Name
Ida Schwab
Martin Schwab
Wanda Schwab
Gertrud Schwab

3) Ella Frieda Schwab

O registro de casamento, a seguir, mostra que Ella Frieda morava na Alemanha, em Stettin, Pomerânia e que os pais, Richard e Ida Lina moravam  em Gunzen em Voigtland

Registro de casamento de Ella Frieda Schwab com Emil Bürow

Transcrição do registro:  Nr. 126.Stettin am 25. Juni 1917.

 

Noivo: der Kupferschmied Emil Max August Burowauf Grund der Aufgebots-Bescheinigung anerkannt, Evangelischer Religion, geboren am 18. August 1890 zu Zarnefanz, Kreis Belgrad, wohnhaft in Stettin, Langestraße 45, Sohn des Schumachermeisters Albert Burow und seiner Ehefrau Martha geborenen Binderwohnhaft in Zarnefanz; 

Noiva: die Ella Frieda Schwab, ohne Beruf, auf Grund der Aufgebots-Bescheinigung anerkannt, evangelischer Religion, geboren am 15. Februar 1894 zu UntersachsenbergAmtshauptmannschaft Auerbach wohnhaft in Stettin, Langestraße 45,Tochter des Harmonikastimmers Richard Robert Schwab, verstorben, zuletzt wohnhaft in Gunzen, und seiner Ehefrau Ida Lina geborenen Meinel,wohnhaft in Gunzen.



4) Gunzen 

Die Amtshauptmannschaft Auerbach war ein Verwaltungsbezirk im Königreich Sachsen. Das Verwaltungsgebiet bestand auch im nachfolgenden Freistaat, Gau bzw. Land bis 1952. Sein Gebiet gehört heute zum Vogtlandkreis in Sachsen. Von 1939 bis 1952 hieß der Verwaltungsbezirk Landkreis Auerbach.





ELES MORAVAM NA REGIÃO DA MUSICA, TANTO RICHARD COMO IDALINA FORAM AFINADORES DE INSTRUMENTOS MUSICAIS.

Em 1952 wurde der Landkreis Auerbach durch die DDR-Kreisreform aufgelöst. Nachfolger wurden am 25. Juli 1952 die neuen Kreise AuerbachReichenbach und Klingenthal.
Gunzen ist ein Ortsteil von Schöneck im sächsischen  Der Ort wurde am 1. Januar 1995 eingemeindet. In der Gemarkung von Gunzen liegt die Siedlung Zwotental mit dem gleichnamigen Bahnhof Zwotental.
Schoneck uma cidade na Saxonia Vogtlandkreis e está localizada a cerca de 25 quilômetros a sudeste de Plauen . Com 707  m (igreja), é a cidade mais alta do Vogtland e é o chamado canto da da música . Devido à altitude e às extensas florestas, Schöneck é um resort reconhecido pelo estado e esportes de inverno desde 1962.


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Gottlob Enke e Friederike Bohmann

Os registros da Igreja Luterana declaram que:

Os me trisavós, Gottlob Enke e Friederike Enke nasc.Bohmann, moravam em Rio do Testo (Pomerode)  onde a minha bisavó Alma Enkenasceu em 1870

Gustav (ou Gottlob) Adolf Enke (trisavô) nascido em 05.04.1845 em Dreba/Neust., comerciante, casou aos 05.06.1865 com Johanna Friederike Bohmann (trisavó) nascido em 07.09.1846, de Rempendorf,  filha de Gottlieb Bohmann e Johanna Christiane n. Täschner
Filhos:      
N. Carl Julius Gustav Enke * 13.05.1866 Rio do Testo      
N. Friederike Bertha Enke * 31.05.1867      
N. Wilhelmine Emma Enke * 06.05.1869      
N. Alma Christiane Friederike Enke (bisavó) nascida 18.11.1870 Rio do Testo      
N. Hulda Henriette Maria Enke * 03.02.1873 Rio do Testo      
N. Richard Friedrich Georg Enke * 11.01.1875 Rio do Testo      
N. Auguste Ulrike Hedwig Enke * 27.09.1877 Rio do Testo     
N. Bertha Pauline Wilhelmine Enke * 01.02.1880 Rio do Testo
N. Friedrich Wilhelm Ernst Enke      * 14.02.1882 Rio do Testo   


Registro paroquial dos Enke
 Gustav casou em 1865 com Friedericke Bohmann
Alma nasceu em 1870

O casal deve ter mudado para Jaraguá do Sul. O registros de óbito deles no ano de 1927, pode ser encontrado no registro civil daquela cidade;

O túmulo do casal, Gottlob e Friederike, pode ser visto neste link.  
A figura abaixo mostra o registro civil do óbito compilado do site family search. 

Registro de óbito de Frederike e Gottlob Enke

Este registro confirma a historia contada pela minha finada mãe com relação seu bisavô e esposa. Ela faleceu com 81 anos, de senilidade, no dia 26 de setembro de 1927, conforme laudo medico; Seu marido, Gottlob Enke, com 82 anos, no dia 7 de outubro de 1927, enforcou-se dez dias após o falecimento da esposa
De acordo com o registro de óbito e declaração do filho, Alwin Enke, o casal teve onze filhos.

Tenho de buscar os dados da emigração do casal para complementar os dados.

Registro de emigração de 

Johanna Friederike Bohmann (trisavó) nascido em 07.09.1846, de Rempendorf,  filha de Gottlieb Bohmann e Johanna Christiane n. Täschner


Emigração no navio Hamburg Paket em julho de 1862


Emigrantes da familia Bohmann, nome e idade, listado no final da página:
Gottlieb (39 anos), Christiane (38 anos), Friedericke (16 anos), Caroline ((13 anos), Louise (9 anos) e Friedrich (8 anos) e tem continuidade.
Quanto a Friederike nascida em 1846,  com 16 anos em 1862.

Emigração no navio Hamburg Paket em julho de 1862 com nome de
Karl e Heinz




Dados no arquivo de Joinville




Registro paroquial casamento de Friedericke e Gustav Enke e outros

Registro paroquial continuidade - familia Bohmann



Fonte: PIONEIROS DA COLONIA BLUMENAU Famílias Evangélicas de confissão Lutherana da colônia Blumenau Período: 1856 – 1940. Prefeitura Municipal de Blumenau. Fundação Cultural de Blumenau. Arquivo Histórico Professor José Ferreira da Silva.


Data de imigração dos ascendentes

Data de chegada dos meus ascendentes imigrantes encontradas nas mais diversas fontes de pesquisa nacionais e estrangeiros. Os primeiros imig...